quarta-feira, 5 de março de 2008

Sem reservas e sem rodeio: Daniela cicarelli



por Alberto Santiago


O sorriso inconfundível está, como ela mesmo diz, de orelha a orelha. Foi assim, radiante, que Daniella Cicarelli (28) fez a primeira visita à Ilha de CARAS. Após seis anos de MTV — onde apresentava o Beija Sapo e o Batalha de Modelos—ela vem com tudo para ser neomusa da TV aberta (a MTV é sintonizada por UHF). A partir deste domingo de Páscoa, dia 23, às 14 horas, a beldade mineira estréia — sem fantasia de coelho, jura — como nova estrela da Band. Contratada até 2010, ela tem a missão de colocar a emissora na batalha pelo ibope do domingo, hoje pontificado por Fausto Silva (57), com o global Domingão do Faustão, e por Eliana (34), com o Tudo é Possível, na Record. O produto é o Quem Pode Mais?, game show com clima de guerra dos sexos que será exibido ao vivo durante cerca de duas horas. Além de TV, Daniella falou sobre o ex Ronaldo (31) e da recente decisão de encerrar o romance, até então em clima de reconciliação, com o empresário Tato Malzoni (34). “Eu disse, sim, que, caso Tato quisesse, voltávamos. Mas foi melhor assim”, revelou.
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– Porque resolveram terminar? – Estávamos conversando sobre uma volta, mas vimos que o melhor seria o afastamento. Não há mágoa, foi uma conversa adulta.

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– Algo a ver com novos romances de ambas as partes? – Nada disso é verdadeiro. Ficaram nos ‘arrumando’ pares nos últimos tempos.
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– Ou seja, não é verdade que você e um dos ex de Ivete Sangalo, Marcus Braga, se aproximaram no ano-novo, em Miami? – Ele só estava na mesma festa que eu. Estou separada há sete meses de Tato e não aconteceu nada nem próximo de me emocionar. Será que deveria ter dito isso? Sem saber posso estar dispensando algum pretendente maravilhoso... (risos) Namoramos um ano e pouco e moramos juntos, em minha casa, algo que quase ninguém sabe. Estávamos afastados, mas se Tato quisesse, voltaríamos. Sou de Escorpião: se amo, é intenso. Se não gosto, nem ligo. Mas não foi o que ocorreu com ele. Vivi o embate entre a razão e o coração e optei pela razão, pelo foco no desafio profissional cuja dimensão ainda desconheço. Faço terapia há um ano e aprendi que você tem de gostar de si primeiro para amar plenamente, ‘trabalhar’ a sua insegurança, o seu ciúme. A missão é deixar as ‘coisas’ em ordem antes de deixar o outro entrar. Quando amo, minha dedicação é tamanha que me desconcentro. Visto uma roupa para a TV pensando no que ele vai achar. Se ele não vê no ar, o que é natural, isso parece algo sério.
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– Qual foi o motivo do fim do namoro com Tato? – Nada específico e um pouco de tudo o que disse acima.
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– O mesmo vale para Ronaldo? – Somado à juventude e à rapidez dos acontecimentos. Quando me vi às voltas com os paparazzi europeus, as festas com gente como David Beckham, Valentino fazendo meu vestido de noiva e compromissos como conhecer o papa João Paulo II, algo que eu mesma pedi, foi glamour demais. Sou católica e posso venerar o papa sem precisar conhecê-lo. Hoje sei disso.
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– Apesar do sofrimento, o que o fim com Ronaldo a ensinou? – A ponderar, a relevar, a não ser tão impulsiva e radical. Não dá para explicar, mas é isso.
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– Se aquilo fosse hoje e você não quisesse repetir erros...– Procuraria evitar tanta gente em volta, tanto glamour.
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– Há contato entre vocês? – Não é constante. Não que não nos falemos... Ele foi importante, me casei com ele, ora. Quando soube da sua operação no joelho, rezei muito. Desejo-lhe o melhor.
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– Qual o peso no término do episódio do vídeo do sexo entre você e Tato no mar de Cádiz, na Espanha, em agosto de 2006? – Para o nosso afastamento, nenhum. Sofremos com a exposição, mas o episódio nos uniu no amor e na dor. Se o trabalho enobrece, o sofrimento amadurece.
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– Sentiu vergonha? – Tudo o que queria era ficar trancada durante quinze dias. Ficamos em meu apartamento, eu e Tato, olhando um para o outro, como quem diz: ‘Podíamos ter passado sem essa.’ Só saí para apresentar o VMB, prêmio da MTV.
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– Pensa em filhos? – Por enquanto, não. Não fantasio casar, ter filhos...
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– Você é muito católica. Vai rezar por ibope? – Não, mas vou ligar para o Faustão e pedir um pouco do dele. (risos) Sou beata, siQuando nasci, minha avó paterna me entregou a Nossa Senhora. Depois, me ensinou a pedir que Ela abra a porta certa e feche a errada. Vou à missa e pertenço a um grupo de oração que se reúne em casas — na minha, inclusive. Quando falo: ‘Vou rezar por você’, creia. Ano passado pedi um desafio. E veio a Band.
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– Reza por namorado? – Aí me agarro com Santo Antônio. Sou devota, até porque meu pai se chama Antônio de Pádua.
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– Você hoje mora só. Gosta? – Sim, pois estar sem alguém ao seu lado não significa que você seja meia pessoa, por mais que sugiram isso. Mas um companheiro faz falta. Tenho medo de me acostumar a ficar só com o Augusto, maltês de sete anos que comprei em dez prestações quando cheguei a SP. Na época, foi a coisa mais cara que já havia comprado. Ele até se parece comigo. Mas o cabelo é do avô: branco! (risos)
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– E este companheiro, como deseja que ele seja? – Não tem de correr maratona comigo, mas tem de estar na finish line me dando força. E tem de gostar de dar uma corridinha. Mas não precisa ter barriga de gominhos. Nem gosto. Digo às amigas: ‘Bofe bom é com barriguinha. Você come seus chocolatinhos à vontade e ele não pode lhe cobrar o abdôme sarado.’
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– Está pronta para conhecê-lo? – A gente nunca sabe. Às vezes você se arruma para uma festa e pensa: ‘É hoje!’ E nada. Mas pode encontrar alguém quando for à esquina, de chinelo e moletom, o que no meu caso é bem comum. (risos)
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– Como define o seu momento profissional? – Saí da MTV agradecida, mais madura profissionalmente e disposta a fazer o melhor na Band. O sonho de quem apresenta TV é o domingo e, de repente, me oferecem um programa ao vivo neste dia, dividindo público com Faustão, Eliana e Gugu. Nunca ousei pedir isso tanto. E Ele me deu.
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– Qual é o segredo? – Saber rir de si mesma. Não esqueço do adolescente que, no Beija Sapo, contou que tinha saído comuma mulher ‘bem mais velha que ele.’ Quis saber a idade: ‘uns 28.’ Parei tudo e disse: ‘Agora vou jogar meus peitos caídos por cima do ombro e passar o fim de semana chorando, sozinha.’ A platéia veio abaixo! Estou no salto, não em cima do salto. Não uso a roupa, a beleza que dizem que tenho e a postura para me distanciar. Se falo para alguém pagar um mico, faria o mesmo.
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– Você começou a carreira de modelo tarde. Como foi isso? – Aos 14 anos ganhei o a etapa mineira do concurso The Look of the Year, mas não venci a final em São Paulo. Vivi em Belo Horizonte até os 18 anos, comecei a cursar administração mas achei a vida parada e quis morar seis meses em SP. Vendi meu carro por 10 000 reais, guardei a metade e fui para SP, trabalhar como modelo. Dois meses depois, fiz o comercial da Pepsi (N.R.: em que ela beijava um rapaz na praia que chamou a atenção do Brasil para a sua beleza) e recebi um dinheiro nunca tinha visto na vida. (risos) Aí me ‘dei’ três meses em NY. Voltei para SP e fiquei... – Você define-se como econômica.
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De onde vem isso? – São coisas que carrego comigo, com orgulho. Na minha família sempre houve quem trabalhasse em banco, aprendi valorizar o dinheiro. Sou péno- chão: vou ao banco, ao supermercado, corro no parque, levo Augusto para passear, curso Direito e prefiro jogar tranca com a minha amiga Kelly, da MTV, e seu namorado à qualquer balada...
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– Na rua, lhe perguntam sobre o casamento com Ronaldo? – Ah... Três anos depois ninguém mais lembra disso...
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– Não? – Não. Isso não é mais tão forte nas vidas das pessoas.
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